Pe. Paulo Nunes de Araujo
Segundo Encontro:
Maria: uma mulher do povo
Maria: uma mulher do povo
Ambientação: (Como no primeiro encontro)
1. Acolhida: (Iniciar com um canto apropriado)
Animador(a): Irmãos e irmãs, boa noite! Sejam bem vindos a este segundo encontro da nossa novena em honra a Nossa Senhora do Carmo, a Padroeira da nossa Paróquia. Estamos novamente em família, em comunidade, unidos em oração, “com Maria, a Mãe de Jesus” (At 1,14), “uma mulher do povo”. Queremos seguir o seu exemplo de amor e dedicação aos nossos irmãos. Iniciemos este encontro em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.
2. Oração inicial: (Exatamente como no primeiro encontro)
3. Motivações pessoais: (Neste momento, cada um apresente as suas intenções pessoais. Pode ser em silêncio, mas é muito bom quando alguma intenção é colocada em voz alta, pois fortalece o espírito de oração em comum).
4. Vendo a realidade (O animador/a procure estimular para que uma só pessoa fale sobre o assunto de hoje: “Maria: uma mulher do povo”. Procurar dizer se as pessoas hoje em dia se dedicam a ajudar o próximo ou se há ainda muito egoísmo. Citar algum exemplo do cotidiano).
5. A Palavra de Deus na vida (Cantar um canto de aclamação e ler direto da Bíblia: Lc 1,46-56)
6. Breve comentário
Leitor(a) 1: O cântico de Maria é o cântico dos pobres que reconhecem a vinda de Deus para libertá-los através de Jesus. Cumprindo a promessa, Deus toma a defesa dos sofredores, e realiza uma transformação total na história, destruindo a sociedade que cria abismos sociais escandalosos. Os poderosos e gananciosos são tirados do seu domínio e esvaziados do seu acúmulo. Por outro lado, os oprimidos são libertados e agora conduzirão a nova história da vida e da salvação.
Leitor(a) 2: Nessa nova história, Maria é figura de todos os oprimidos e excluídos da época. Portanto, ela era do povo por sua própria condição de vida, pois sentia na carne a sua pobreza e “humilhação” daquela gente e por opção própria, pois foi sempre solidária com os outros, tanto que logo após o anúncio do anjo, ela foi para a casa de Isabel, onde “ficou três meses”, ajudando-a durante a sua gravidez.
7. Palavra do Magistério eclesial
Leitor(a) 1: Os bispos da América Latina e Caribe nos ensinam que “em nossos povos, o Evangelho tem sido anunciado, apresentando a Virgem Maria como sua realização mais alta. Como em Guadalupe, os outros santuários marianos do Continente são sinais do encontro da fé da Igreja com a história latino-americana. A devoção a Maria é um elemento ‘qualificador’ e ‘intrínseco’ da ‘genuína piedade da Igreja’ e do ‘culto cristão’. Sabe o povo que encontra Maria na Igreja Católica. A piedade Mariana é com freqüência o vínculo resistente que mantém fiéis à Igreja setores que carecem de atenção pastoral adequada. O povo fiel reconhece na Igreja a família que tem por mãe a Mãe de Deus. Na Igreja confirma o seu instinto evangélico segundo o qual Maria é o modelo perfeito do cristão, a imagem ideal da Igreja” (Documento de Puebla, nn. 282-285).
8. Para refletir: (Deixar espaço para partilhar; evitar que alguém domine a palavra)
Animador(a): a) Que lições podemos aprender do cântico de Maria, o Magnificat? b) Será que a exemplo de Maria, somos ágeis e criativos para ajudar quem mais precisa? c) Nossa comunidade é realmente solidária, sabe acudir os que mais sofrem: idosos, doentes, desempregados, etc.?
9. Rezando com a Palavra de Deus (Rm l2,9-13.18)
Leitor(a) 2: “Que o amor de vocês seja sem hipocrisia: detestem o mal e apeguem-se ao bem”.
Leitor(a) 3: “No amor fraterno, sejam carinhosos uns com os outros, esforçando na mútua estima”.
Leitor(a) 1: “Quanto ao zelo, não sejam preguiçosos; sejam fervorosos de espírito, servindo ao Senhor”.
Leitor(a) 2: “Sejam alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na tribulação”.
Leitor(a) 3: “Sejam solidários com os cristãos em suas necessidades e se aperfeiçoem na prática da hospitalidade”.
Leitor(a) 1: “No que depende de vocês, vivam em paz com todos”
Leitor(a) 2: Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo
Todos: Como era no princípio, agora e sempre. Amém!
10. Preces da comunidade
Animador(a): De coração sincero e cheio de fé, elevemos a Deus nossos pedidos, dizendo:
Todos: Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!
· Para que a Igreja seja cada vez mais solidária com os que mais sofrem, rezemos:
· Para que, a exemplo de Maria, procuremos “dirigir-nos às pressas” a favor dos nossos irmãos, rezemos:
· Para o nosso amor solidário transmita aos nossos irmãos desamparados que Deus também os ama e os quer, rezemos:
· Para que sigamos o exemplo Maria, modelo perfeito do cristão e imagem ideal da Igreja, rezemos:
· Para que nos esforcemos por uma comunidade mais firme e forte na qualidade e na quantidade, rezemos:
(Deixar momento para outros pedidos)
Animador(a): Vamos agora concluir as nossas preces a Deus, com esta breve invocação: “Rainha e Mãe do Carmelo, Virgem Mãe Imaculada, que durante séculos fostes honrada em vossa maternidade divina no monte Carmelo pelo profeta Elias e tantos outros profetas, fazei reinar em nossas famílias essa mesma devoção e que se torne cada vez mais presente em nossos lares o vosso divino Filho Jesus, que nos guarde para a vida eterna” (Ave-Maria..., Glória ao Pai..., Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós).
11. Oração final e bênção: (Exatamente como no primeiro encontro)
(Encerrar com um canto apropriado)
Obs.: Não se esqueça que amanhã será o terceiro dia da Novena!