segunda-feira, 13 de julho de 2009

"NOVENA DE Nª Sª DO CARMO" (4º AO 7º DIA)


Pe. Paulo Nunes de Arujo


Caros amigos, peço desculpas pela não-postagem do 4º, 5º e 6º encontros anteriores, devido problemas na internet local. Assim sendo, estou postando-os, inclusivamente o 7º encontro que, seguindo aquela dinâmica, é para ser realizado hoje, dia 13. Grato pela sua compreensão.



Quarto encontro:
Maria: uma mulher de fé


Ambientação: (Como no primeiro encontro)


1. Acolhida: (Iniciar com um canto apropriado)

Animador(a): Irmãos e irmãs, boa noite! Sejam bem vindos a este quarto encontro da nossa novena em honra a Nossa Senhora do Carmo, a Padroeira da nossa Paróquia. Estamos novamente em família, em comunidade, unidos em oração, “com Maria, a Mãe de Jesus” (At 1,14), “uma mulher de fé”. Queremos seguir o seu exemplo de firmeza, coragem e determinação e de adesão à vontade de Deus. Iniciemos este encontro em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.


2. Oração inicial: (Exatamente como no primeiro encontro)


3. Motivações pessoais: (Neste momento, cada um apresente as suas intenções pessoais. Pode ser em silêncio, mas é muito bom quando alguma intenção é colocada em voz alta, pois fortalece o espírito de oração em comum).


4. Vendo a realidade (O animador/a procure estimular para que uma só pessoa fale sobre o assunto de hoje: “Maria: uma mulher de fé”. Procurar dizer se as pessoas hoje vivem uma fé-compromisso ou ainda buscam uma fé intimista, emocionalista. Citar algum exemplo do cotidiano).


5. A Palavra de Deus na vida (Cantar um canto de aclamação e ler direto da Bíblia: Lc 1,43-45)


6. Breve comentário

Leitor(a) 1: Este trecho nos mostra que Maria é saudada com alegria por Isabel: “Como posso merecer que a mãe do meu Senhor venha me visitar?” (Lc 1,43). O verbo “visitar” tem aqui um sentido teológico para significar que Deus intervém de modo decisivo para salvar (Cf. Ex 3,16; 4,31; 32,34; Sf 2,7), ou para recompensar (Cf. Ex 20,5; 1Sm 2,21; Is 13,11).

Leitor(a) 2: A alegria de Isabel ao receber Maria, recorda a surpresa de Davi ao acolher a Arca da Aliança: “Como virá a Arca de Javé para ficar na minha casa?” (2Sm 6,9). Por essa razão, a comunidade vê em Maria a Arca da Nova Aliança, pois em seu ventre será concebido o Salvador.

Leitor(a) 3: Por fim, texto deixa claro que Maria é uma mulher de fé, como testemunhou Isabel: “Bem-aventurada aquela que acreditou, porque vai acontecer o que o Senhor lhe prometeu”.

7. Palavra do Magistério eclesial

Leitor(a) 1: Os bispos da América Latina e Caribe nos ensinam que “hoje, quando em nosso continente latino-americano e caribenho se quer enfatizar o discipulado e a missão, é Maria quem brilha diante de nossos olhos como imagem acabada e fidelíssima do seguimento de Cristo. Esta é a hora da seguidora mais radical de Cristo, de seu magistério discipular e missionário conforme nos envia o Papa Bento XVI: Maria Santíssima, a Virgem pura e sem mancha é para nós escola de fé destinada a nos conduzir e a nos fortalecer no caminho que conduz ao encontro com o Criador do céu e da terra. O Papa veio a Aparecida com viva alegria para nos dizer em primeiro lugar: Permaneçam na escola de Maria. Inspirem-se em seus ensinamentos. Procurem acolher e guardar dentro do coração as luzes que ela, por mandato divino, envia a vocês a partir do alto” (Documento de Aparecida, n. 270).


8. Para refletir: (Deixar espaço para partilhar; evitar que alguém domine a palavra)


Animador(a): a) O que falta entre nós para seguirmos Jesus com mais radicalidade? b) Será que pela fé que temos, também podemos ser considerados bem-aventurados do Reino? c) O que estamos fazendo para manter viva, dinâmica e atuante a nossa fé?


9. Rezando com a Palavra de Deus (Mt 14,28-31)

Leitor(a) 2: “‘Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água’. Jesus respondeu: ‘Venha’. Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água em direção a Jesus”.

Leitor(a) 3: “Mas ficou com medo quando sentiu o vento e, começando a afundar, gritou: ‘Senhor, salva-me’. Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro, e lhe disse: ‘Homem fraco na fé, por que duvidou?’”.

Leitor(a) 1: “Então eles subiram na barca. E vento parou. Os que estavam na barca se ajoelharam diante de Jesus, dizendo: ‘De fato, tu és o Filho de Deus’”.

Leitor(a) 2: Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo
Todos: Como era no princípio, agora e sempre. Amém!


10. Preces da comunidade

Animador(a): De coração sincero e cheio de fé, elevemos a Deus nossos pedidos, dizendo:
Todos: Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

· Para que, a exemplo e Maria, sejamos homens e mulheres de fé, rezemos:

· Para que a nossa fé nos lance cada vez mais para o compromisso missionário, rezemos:

· Para que nada abale a nossa fidelidade no seguimento de Jesus, rezemos:

· Para que pela nossa fé e a exemplo de Maria, tenhamos a mesma disposição para visitar as famílias e encorajar o nosso povo, rezemos:

· Para que não tenhamos medo de arriscar, pois precisamos ser ousados, corajosos e determinados na nossa missão, rezemos:

(Deixar momento para outros pedidos)

Animador(a): Vamos agora concluir as nossas preces a Deus, com esta breve invocação: “Oh! Maria, Virgem Imaculada, Rainha do Carmelo, lembrai-vos que vossos filhos Carmelitas do monte Carmelo após o Pentecostes abraçaram o Evangelho e o anunciaram por toda parte, ensinando também a todos a Vos conhecerem e amarem; e no monte Carmelo Vos consagraram o primeiro templo do mundo em vossa honra. Dai-nos muitos missionários, que por toda parte vos façam conhecer, para que o Reino de Jesus cresça cada vez mais” (Ave-Maria..., Glória ao Pai..., Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós).


11. Oração final e bênção: (Exatamente como no primeiro encontro)


(Encerrar com um canto apropriado)





Quinto encontro:
Maria: uma mulher serviçal e solidária


Ambientação: (Como no primeiro encontro)


1. Acolhida: (Iniciar com um canto apropriado)

Animador(a): Irmãos e irmãs, boa noite! Sejam bem vindos a este quinto encontro da nossa novena em honra a Nossa Senhora do Carmo, a Padroeira da nossa Paróquia. Estamos novamente em família, em comunidade, unidos em oração, “com Maria, a Mãe de Jesus” (At 1,14), “uma mulher serviçal e solidária”. Queremos seguir o seu exemplo de amor serviçal e solidário a favor dos nossos irmãos. Iniciemos este encontro em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.


2. Oração inicial: (Exatamente como no primeiro encontro)


3. Motivações pessoais: (Neste momento, cada um apresente as suas intenções pessoais. Pode ser em silêncio, mas é muito bom quando alguma intenção é colocada em voz alta, pois fortalece o espírito de oração em comum).


4. Vendo a realidade (O animador/a procure estimular para que uma só pessoa fale sobre o assunto de hoje: “Maria: uma mulher serviçal e solidária”. Procurar dizer se as pessoas hoje em dia são solidárias, dispostas a servir, ou o egoísmo e a preguiça são mais fortes. Citar algum exemplo do cotidiano).


5. A Palavra de Deus na vida (Cantar um canto de aclamação e ler direto da Bíblia: Lc 1,38-42)


6. Breve comentário

Leitor(a) 1: O material mariano de Lucas é mais abundante que o de qualquer outro autor do Novo Testamento. Além das referências adicionais a Maria, ao longo do relato do ministério de Jesus, grande espaço é ocupado pelo tratamento que Lucas reserva a ela na narrativa da infância de Jesus (Cf. Lc 1,5—2). Aí a figura de Maria se destaca.

Leitor(a) 2: O anúncio da concepção é feito pelo anjo à Maria: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” (Lc 1,28). Aqui salienta-se o aspecto da vocação de Maria, cuja resposta se dá num contexto de amor-serviço: “Eu sou a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” (Lc 1,38).

Leitor(a) 3: Como a resposta de Maria está dentro de uma proclamação pós-pascal básica da fé cristã, então ela está sendo apresentada como a primeira que ouviu e acolheu o evangelho.


7. Palavra do Magistério eclesial

Leitor(a) 1: Os bispos da América Latina e Caribe nos ensinam que a Virgem Maria, “com os olhos postos em seus filhos e em suas necessidades, como em Caná da Galiléia, ela ajuda a manter vivas as atitudes de atenção, de serviço, de entrega e de gratuidade que devem distinguir os discípulos de seu Filho. Indica, além do mais, qual é a pedagogia para que os pobres, em cada comunidade cristã, “sintam-se como em sua casa”. Cria comunhão e educa para um estilo de vida compartilhada e solidária, em fraternidade, em atenção e acolhida do outro, especialmente se é pobre ou necessitado. Em nossas comunidades, sua forte presença tem enriquecido e seguirá enriquecendo a dimensão materna da Igreja e sua atitude acolhedora, que a converte em “casa e escola da comunhão” e em espaço espiritual que prepara para a missão” (Documento de Aparecida, n. 272).


8. Para refletir: (Deixar espaço para partilhar; evitar que alguém domine a palavra)

Animador(a): a) O que o Estado, o município, e nós cristãos e católicos precisamos fazer para educar o povo para a solidariedade? b) Qual a nossa reação diante das estatísticas recentes que apontam quarenta e dois milhões de brasileiros (23%) vivendo abaixo da linha da pobreza? c) Será que a nossa paróquia é realmente uma “casa e escola de comunhão”?


9. Rezando com a Palavra de Deus (Lc 3,10-14)

Leitor(a) 2: “As multidões perguntavam a João: ‘O que devemos fazer?’ Ele respondia: ‘Quem tiver duas túnicas, dê uma a quem não tem. E quem tiver comida, faça a mesma coisa’”

Leitor(a) 3: “Alguns cobradores de impostos também foram para serem batizados, e perguntaram: ‘Mestre, o que devemos fazer?’ João respondeu: ‘Não cobrem nada, além da taxa estabelecida’”.

Leitor(a) 1: “Alguns soldados também perguntaram: ‘E nós, o que devemos fazer?’ Ele respondeu: ‘Não maltratem ninguém; não façam acusações falsas, e fiquem contentes com o soldo de vocês’”.

Leitor(a) 2: Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo
Todos: Como era no princípio, agora e sempre. Amém!


10. Preces da comunidade

Animador(a): De coração sincero e cheio de fé, elevemos a Deus nossos pedidos, dizendo:
Todos: Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

· Para que, a exemplo e Maria, sejamos sempre disponíveis para o serviço solidário, rezemos:

· Antigamente se dizia: “o pobre é injustiçado e ainda precisa se desculpar” (Eclo 13,4). Para que lutemos sempre a favor da vida e da dignidade de todos os que sofrem, rezemos:

· Para que, a exemplo de Maria, a vocacionada do Pai, possamos responder firmemente como ela: “Eu sou a serva/o do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!”, rezemos:

· Jesus disse que “os pobres são evangelizados” (Mt 11,5; Cf. Lc 4,18) por ele. Que cada um de nós seja verdadeiro/a missionário/a no seguimento de Jesus, rezemos:

· Para que este encontro de hoje nos ajude a sermos mais humanos e mais divinos, a exemplo da Virgem Maria, rezemos:

(Deixar momento para outros pedidos)

Animador(a): Vamos agora concluir as nossas preces a Deus, com esta breve invocação: “Oh! Maria, Rainha e Mãe dos Carmelitas, que lhes destes como penhor da salvação o santo Escapulário, nós vos agradecemos e Vos suplicamos a graça de vivermos na fidelidade à Lei de Deus para que em nossa morte possamos contar com a vossa presença e irmos ao céu contemplar-Vos eternamente” (Ave-Maria..., Glória ao Pai..., Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós).


11. Oração final e bênção: (Exatamente como no primeiro encontro)


(Encerrar com um canto)





Sexto encontro:
Maria: uma mulher eucarística


Ambientação: (Como no primeiro encontro)


1. Acolhida: (Iniciar com um canto apropriado)

Animador(a): Irmãos e irmãs, boa noite! Sejam bem vindos a este sexto encontro da nossa novena em honra a Nossa Senhora do Carmo, a Padroeira da nossa Paróquia. Estamos novamente em família, em comunidade, unidos em oração, “com Maria, a Mãe de Jesus” (At 1,14), “uma mulher eucarística”. Queremos seguir o seu exemplo de amor à Eucaristia como alimento e força da nossa missão. Iniciemos este encontro em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.


2. Oração inicial: (Exatamente como no primeiro encontro)


3. Motivações pessoais: (Neste momento, cada um apresente as suas intenções pessoais. Pode ser em silêncio, mas é muito bom quando alguma intenção é colocada em voz alta, pois fortalece o espírito de oração em comum).


4. Vendo a realidade (O animador/a procure estimular para que uma só pessoa fale sobre o assunto de hoje: “Maria: uma mulher eucarística”. Procurar dizer se as pessoas hoje em dia realmente participam com freqüência da Eucaristia, ou são lavadas por outros interesses. Citar algum exemplo do cotidiano).


5. A Palavra de Deus na vida (Cantar um canto de aclamação e ler direto da Bíblia: Mc 14,22-26)


6. Breve comentário

Leitor(a) 1: A ceia pascal de Jesus com os discípulos recorda a partilha dos pães (Cf. Mc 8,1-9). A ceia pascal de Jesus substitui a cerimônia do Templo, e torna-se o centro da vida da comunidade de fé, formada por todos os que seguem Jesus.

Leitor(a) 2: Os gestos e as palavras de Jesus durante essa refeição, além de afirmar a sua presença sacramental, verdadeira, no pão e no vinho, manifestam também o sentido profundo de sua morte e ressurreição. Ou seja, Jesus viveu e morreu como dom gratuito, como entrega total de si mesmo aos outros, opondo-se a uma sociedade em que muitas pessoas são egoístas, vivem para si mesmas e para seus próprios interesses.

Leitor(a) 3: Agora, na ausência física de Jesus, os discípulos são convidados a fazer o mesmo que Jesus fez: partilhar o pão da vida e o sangue da aliança nova: “tomai e comei”, “tomai e bebei”. E assim como Jesus se ofertou a nós, também nós devemos viver para os outros.


7. Palavra do Magistério eclesial

Leitor(a) 1: Conforme o papa João Paulo II nos ensinou, “se quisermos redescobrir em toda a sua riqueza a relação íntima entre a Igreja e a Eucaristia, não podemos esquecer Maria, Mãe e modelo da Igreja. Com efeito, Maria pode guiar-nos para o Santíssimo Sacramento porque tem uma profunda ligação com ele. A narração da instituição, na noite de Quinta-feira Santa, não fala de Maria. Mas sabe-se que Ela estava presente no meio dos Apóstolos, na primeira comunidade que se reuniu depois da Ascensão à espera do Pentecostes (Cf. At 1,14). E não podia certamente deixar de estar presente, nas celebrações eucarísticas, no meio dos fiéis da primeira geração cristã, que eram assíduos à ‘fração do pão’ (At 2,42). Para além da sua participação no banquete eucarístico, pode-se delinear a relação de Maria com a Eucaristia indiretamente a partir da sua atitude interior. Maria é mulher ‘eucarística’ na totalidade da sua vida. De certo modo, Maria praticou a sua fé eucarística ainda antes de ser instituída a Eucaristia, quando ofereceu o seu ventre virginal para a encarnação do Verbo de Deus” (Carta Encíclica Ecclesia de Eucharistia, sobre a Eucaristia na sua relação com a Igreja, n.53.55).


8. Para refletir: (Deixar espaço para partilhar; evitar que alguém domine a palavra)


Animador(a): a) O que a Eucaristia par nós cristãos e católicos? b) Será que para nós, a Eucaristia é realmente a “fonte” e o “cume” da vida e da Missão da Igreja? c) Como e o que fazer para que mais pessoas valorizem e participem do Sacramento da Eucaristia nas comunidades?


9. Rezando com a Palavra de Deus (Cl 3,15-17)

Leitor(a) 2: “Que a paz de Cristo reine no coração de vocês. Para essa paz vocês foram chamados, como membros de um mesmo corpo. Sejam também agradecidos”.

Leitor(a) 3: “Que a Palavra de Cristo permaneça em vocês com toda a sua riqueza, de modo que possam instruir-se e aconselhar-se mutuamente com toda a sabedoria. Inspirados, cantem a Deus, de todo o coração, salmos, hinos e cantos espirituais”.

Leitor(a) 1: “E tudo o que vocês fizerem por meio de Palavras ou ações, o façam em nome do Senhor Jesus, dando graças a Deus por meio dele”.

Leitor(a) 2: Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo
Todos: Como era no princípio, agora e sempre. Amém!


10. Preces da comunidade

Animador(a): De coração sincero e cheio de fé, elevemos a Deus nossos pedidos, dizendo:
Todos: Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

· Para que, a exemplo de Maria, uma mulher ‘eucarística’ na totalidade da sua vida, sejam cada vez mais uma oferta e doação para os outros, rezemos:

· Para que a Pastoral Litúrgica em nossa Paróquia seja cada vez mais forte, para ajudar a manter a vida litúrgica e eucarística em nossas comunidades, rezemos:

· Para que a Eucaristia, como “princípio e projeto de missão” nos leve a sermos de fato uma “Igreja, toda ela, ministerial e missionária”, rezemos:

· Para que Maria nos inspire a viver uma “cultura eucarística”, de modo que vivamos um “obrigado” constante, seja em casa ou no trabalho, rezemos:

· “A Eucaristia edifica a Igreja e a Igreja faz a Eucaristia”. Para que toda a nossa Paróquia seja uma comunidade de irmãos, Sacramento da Trindade Divina em nosso meio, rezemos:

(Deixar momento para outros pedidos)

Animador(a): Vamos agora concluir as nossas preces a Deus, com esta breve invocação: “Oh! Maria, Virgem Mãe Imaculada, Rainha do Carmelo, que tendes concedido as mais extraordinárias graças através de vosso santo Escapulário, ajudai-me a trazê-lo dignamente, conservando a pureza de coração e de costumes, afastando tudo o que possa magoar o vosso olhar puríssimo” (Ave-Maria..., Glória ao Pai..., Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós).


11. Oração final e bênção: (Exatamente como no primeiro encontro)


(Encerrar com um canto apropriado)





Sétimo encontro:
Maria: uma mulher missionária



Ambientação: (Como no primeiro encontro)


1. Acolhida: (Iniciar com um canto apropriado)

Animador(a): Irmãos e irmãs, boa noite! Sejam bem vindos a este sétimo encontro da nossa novena em honra a Nossa Senhora do Carmo, a Padroeira da nossa Paróquia. Estamos novamente em família, em comunidade, unidos em oração, “com Maria, a Mãe de Jesus” (At 1,14), “uma mulher missionária”. Queremos seguir o seu exemplo de fiel seguidora da missão de Jesus. Iniciemos este encontro em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.


2. Oração inicial: (Exatamente como no primeiro encontro)


3. Motivações pessoais: (Neste momento, cada um apresente as suas intenções pessoais. Pode ser em silêncio, mas é muito bom quando alguma intenção é colocada em voz alta, pois fortalece o espírito de oração em comum).


4. Vendo a realidade (O animador/a procure estimular para que uma só pessoa fale sobre o assunto de hoje: “Maria: uma mulher missionária”. Procurar dizer se realmente as pessoas se sentem comprometidas como Igreja em missão, ou não. Citar algum exemplo do cotidiano).


5. A Palavra de Deus na vida (Cantar um canto de aclamação e ler direto da Bíblia: Lc 10,1-13)


6. Breve comentário

Leitor(a) 1: Os discípulos são escolhidos e enviados com todo o preparo por Jesus para que eles sejam seus colaboradores na missão de anunciarem a Boa Notícia do “Reino de Deus”. Esta missão se realiza através do anúncio e das ações concretas que demonstram visivelmente que o Reino já está acontecendo.

Leitor(a) 2: Além disso, essa missão se amplia sempre num clima de despojamento, de gratuidade, de pobreza e de confiança na providência do Pai que dá força e proteção contra os perigos da caminhada. E mais ainda, esta missão comunica a paz, o shalom, a plenitude do bem-estar e da felicidade, reanimando a vida e a dignidade das pessoas.

Leitor(a) 3: Por isso, os missionários são portadores da liberdade e da libertação; rejeitá-los é abandonar a salvação de Deus e atrair para si o julgamento.


7. Palavra do Magistério eclesial

Leitor(a) 1: Os bispos da América Latina e Caribe nos ensinam que “Maria é a grande missionária, continuadora da missão de seu Filho e formadora de missionários. Ela, da mesma forma como deu à luz ao Salvador do mundo, trouxe o Evangelho a nossa América. No acontecimento em Guadalupe, presidiu junto com o humilde João Diego, o Pentecostes que nos abriu aos dons do Espírito. A partir desse momento são incontáveis as comunidades que encontraram nela a inspiração mais próxima para aprender como serem discípulos e missionários de Jesus. Com alegria constatamos que ela tem feito parte do caminhar de cada um de nossos povos, entrando profundamente no tecido de sua história e acolhendo as ações mais nobres e significativas de sua gente. Os diversos nomes e os santuários espalhados por todo o Continente testemunham a presença de Maria próxima às pessoas e, ao mesmo tempo, manifestam a fé e a confiança que os devotos sentem por ela. Ela pertence a eles e eles a sentem como mãe e irmã” (Documento de Aparecida, n. 269).


8. Para refletir: (Deixar espaço para partilhar; evitar que alguém domine a palavra)

Animador(a): a) Como está se dando a participação das lideranças desta comunidade e de toda a Paróquia? b) Os membros da comunidade participam de fato das decisões tomadas? E as mulheres? Participam só da execução dos serviços ou também das decisões? c) O que precisamos fazer o melhorar para que cada fiel católico se sinta verdadeiro missionário de Jesus na Igreja?


9. Rezando com a Palavra de Deus (Jo 20,1.16-18)

Leitor(a) 2: “No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus bem de madrugada, quando ainda estava escuro”.

Leitor(a) 3: “Então Jesus disse: ‘Maria’. Ela virou-se e exclamou em hebraico: ‘Rabuni!’ (que quer dizer: ‘Mestre’). Jesus disse: ‘Não me segure, porque ainda não voltei para o Pai. Mas vá dizer aos meus irmãos: ‘Subo para junto do meu Pai, que é Pai de vocês, do meu Deus, que é o Deus de vocês’’.

Leitor(a) 1: “Então Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos: ‘Eu vi o Senhor’. E contou o que Jesus tinha dito”

Leitor(a) 2: Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo
Todos: Como era no princípio, agora e sempre. Amém!


10. Preces da comunidade

Animador(a): De coração sincero e cheio de fé, elevemos a Deus nossos pedidos, dizendo:
Todos: Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

· Para que, a exemplo de Maria, uma mulher missionária, sejamos bons e perseverantes missionários e missionárias de Jesus em nossa Paróquia, rezemos:

· Para que esta Novena seja uma ocasião maravilhosa para aprofundarmos a nossa espiritualidade mariana, levando-nos a caminhar com Maria a “Estrela da Evangelização”, rezemos:

· Para que nem o medo e nem o desânimo nos impeçam de levar adiante a mensagem do Evangelho de Jesus e construindo o seu Reino, rezemos:

· Para que a Virgem Maria, nossa “mãe formadora de comunidades de discípulos missionários”, encoraje a Pastoral da Juventude para que assuma o jeito jovem da Igreja ser, rezemos:

· Para que Maria “a grande missionária e continuadora da missão de seu Filho” desperte sempre mais vocações sacerdotais, religiosas e leigas para colaborarmos na messe do Senhor, rezemos:

(Deixar momento para outros pedidos)

Animador(a): Vamos agora concluir as nossas preces a Deus, com esta breve invocação: “Oh! Maria, Rainha e Mãe do Carmelo, que fizestes grandes milagres através do santo Escapulário, cobri o mundo com o esplendor de Vosso Imaculado Coração para que seja enfraquecido o reino do mal e do pecado, e todos os povos se aproximem de Vós para imitar vossa pureza e caridade” (Ave-Maria..., Glória ao Pai..., Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós).


11. Oração final e bênção: (Exatamente como no primeiro encontro)


(Encerrar com um canto apropriado)

Obs.: Não se esqueça que amanhã será o oitavo dia da Novena!

 
©2007 '' Por Elke di Barros